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Ações Universais

Resultados do Programa Ações Universais

Publicado: Quarta, 29 de Mai de 2019, 08h55 | Última atualização em Quarta, 29 de Mai de 2019, 08h56

Entre os dias 26 e 30 de novembro de 2018, os alunos Gustavo Bicudo Letcooviski e Michele Kozoroski Alves de Almeida Torres, alunos de engenharia civil no Câmpus de Caraguatatuba do IFSP, estiveram presentes na Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG, em Belo Horizonte/MG, por meio do programa de ações universais intitulado “Paisagem Urbana da UFMG”.

Desde fevereiro de 2018, o câmpus da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em Belo Horizonte, MG, vem promovendo diversas ações para se tornar mais acessível, por meio da elaboração de diagnósticos, adaptações físicas na infraestrutura e treinamento de pessoal.

 

Figura 1 - Câmpus da UFMG, em Belo Horizonte, MG.

 

Há dois anos, o Departamento de Planejamento Físico da Pró-reitoria orienta as diretrizes do plano de acessibilidade espacial, sistematizando as intervenções no espaço físico em quatro níveis de ação: borda (portarias, acessos, calçadas externas), vias (internas, ciclovias, calçadas e travessias), transição e edificações. Também são contempladas propostas de adequações de calçadas, travessias elevadas, estacionamentos, paradas de de ônibus e bicicletário. Esse câmpus da UFMG já é referência internacional no quesito arborização e patrimônio cultural, com a existência de diversos museus, entre eles o de História Natural, Jardim Botânico e Espaço do Conhecimento (UFMG, 2018).

Percorrendo o câmpus da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em Belo Horizonte, MG, os alunos puderam constatar as medidas de acessibilidades adotadas em sua extensão. As calçadas são amplas, permitindo a circulação de muitos pedestres e meios de locomoção não motorizados para portadores de deficiências físicas. As paradas de embarque e desembarque de ônibus possuem calçadas rebaixadas para cadeirantes e os ônibus são acessíveis, dispondo de elevadores para cadeirantes e locais reservados para as pessoas com deficiência física e visual. Os prédios dispõem de rampas de acesso e as suas instalações têm elevadores adaptados para comportar cadeiras de rodas. Todos os prédios também possuem pequenos bicicletários em suas dependências. O câmpus possui ciclovias compartilhadas com pedestres, com pisos táteis e de alerta para os portadores de deficiência visual em algumas áreas. Todas as áreas externas do câmpus são arborizadas e bem preservadas, garantindo aos seus usuários um ambiente agradável.

Os alunos Gustavo e Michele vêm desenvolvendo estudos sobre acessibilidade, integração de modais, paisagem urbana e ciclovias no município de Caraguatatuba, com foco nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), promovidos pela Organização das Nações Unidas em 2015 para o atendimento da Agenda 2030.  Na UFMG, os alunos apresentaram os resultados parciais dos seus trabalhos de iniciação científica intitulado “Cidades Cicláveis e Desenvolvimento Urbano Sustentável: Desafios para Caraguatatuba, SP” no III Simpósio de Modelagem de Sistemas Ambientais e Gestão da Paisagem. Ambos são orientados pela Profa. Dra. Vassiliki Boulomytis no projeto relativo à mobilidade urbana e caracterização do uso de ciclovias na cidade de Caraguatatuba. Os alunos tiveram uma experiência enriquecedora, apresentando o seu trabalho ao lado de muitos mestrandos e doutorando dos programas de pós-graduação da UFMG, principalmente nas temáticas de modelagem ambiental, geotecnologias e gestão das paisagens urbanas.

 

Figura 2 - Alunos Gustavo e Michele no III Simpósio de Modelagem de Sistemas Ambientais e Gestão da Paisagem.

 

Graças às iniciativas na pesquisa de tantos alunos e professores da rede nacional do Instituto Federal, muitas publicações e colaborações vem acontecendo, inclusive no âmbito internacional, nos últimos anos. Atualmente, os alunos Gustavo e Michele estão finalizando os seus trabalhos de iniciação científica. A última meta desse grupo de trabalho é de elaborar um artigo para divulgação dos resultados em uma revista internacional, colaborando com a comunidade técnica e acadêmica de modo geral. Esses alunos vêm realizando os seus trabalhos de forma voluntária (Programa Institucional Voluntário de Iniciação Científica e/ou Tecnológica - PIVICT) e agradecem ao IFSP pelo auxílio concedido por meio do programa de ações universais, o qual contribuiu imensamente para a sua formação pessoal e profissional. Os resultados das suas pesquisas serão de grande contribuição para a melhoria das ciclovias e desenvolvimento acessível e sustentável da região. 

Referências: Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG. UFMG enfrenta desafio de se tornar mais acessível: Esforços incluem diagnósticos, adaptações físicas e treinamento de pessoal. Publicado em: 23 fev. 2018. Disponível em: <https://www.ufmg.br/sisu/ufmg-enfrenta-desafio-de-se-tornar-mais-acessivel/> Acesso em: 20 set. 2018. 

 

Autoria:  Gustavo Bicudo Letcooviski, Michele Kozoroski Alves de Almeida Torres e Profa. Dra. Vassiliki Terezinha Galvão Boulomytis

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