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Cinedebate

Cinedebate discutiu série sobre possível expedição tripulada para Marte

Publicado: Terça, 06 de Novembro de 2018, 13h54 | Última atualização em Terça, 06 de Novembro de 2018, 13h55 | Acessos: 1081

No dia 30 de outubro de 2018, terça-feira, a partir das 18h, no auditório do Câmpus de Caraguatatuba do Instituto Federal de São Paulo (IFSP), ocorreu a exibição – seguida pelo posterior debate – do primeiro episódio da série “Marte”, intitulado “Novo Mundo”. A organização deste cinedebate contou com o apoio de bolsistas do programa de extensão “Cinedebate e atividades de educação científica e cultural” (Rafael Honório Morais de Oliveira, Diego Bortoleto Licca, Henrique Madeo Pereira, Caio Cesar Nogueira, Gabriel Xavier Luz, Jessica de Oliveira Santana e Yasmin Francisca dos Santos Coelho), bem como dos atuais bolsistas de iniciação científica Rafael do Nascimento Sorensen, Ryan Nepomuceno Montemor e Diego Corrêa Peres de Souza, e dos ex-bolsistas de iniciação científica João Pereira Neto e Rafael Brock Domingos, todos eles orientados pelo professor Ricardo Roberto Plaza Teixeira, docente do IFSP-Caraguatatuba.

Professor Ricardo Plaza junto com estudantes que organizaram este cinedebate

A primeira temporada da série “Marte” (o seu título em inglês é “Mars”) foi lançada em 2016 e contou com 7 episódios que tiveram a produção executiva de Ron Howard, Brian Grazer e Michael Rosenberg. Esta série inovadora do National Geographic mistura documentário e ficção científica ao narrar a história de uma hipotética primeira expedição tripulada em 2033 com o objetivo de colonizar o Planeta Vermelho (Marte).

Cena de episódio da série Marte

Mais informações acerca da série “Marte” podem ser obtidas (em inglês) aqui e (em português) aqui e também aqui.

O primeiro episódio de “Marte”, intitulado “Mundo novo” pode assistido aqui. Um trailer da série Marte pode ser visto aqui.

Cartaz de divulgação da série “Marte” do National Geographic

A série Marte mistura cenas ficcionais sobre uma futura expedição à Marte em 2033 com entrevistas reais feitas em 2016 com personalidades como o astrofísico Neil deGrasse Tyson, o empresário Elon Musk, a roteirista da série “Cosmos” Ann Druyan e Robert D. Braun que é professor do Instituto de Tecnologia da Geórgia e especialista em tecnologia espacial. Filmado no deserto do Marrocos e em Budapeste, na Hungria, a parte ficcional adiciona uma boa dramaturgia à parte documental.

Uma das fontes para a elaboração desta série foi o livro “De Mudança para Marte” (da editora Alaúde) de autoria do jornalista científico Stephen Petranek. A palestra TED de 17 minutos intitulada “Your kids might live on Mars. Here's how they'll survive” (uma tradução livre para o português é: “Seus filhos poderão viver em Marte. Aqui está como eles sobreviverão”) na qual Petranek expõe as ideias apresentadas neste livro, pode ser assistida aqui.

Cena de um episódio de Marte

Durante o debate foram destacadas algumas das características desta produção audiovisual. Foi recordado, por exemplo, que a presença na trama de duas irmãs gêmeas, uma que fica na Terra e outra que viaja no foguete de expedição à Marte é uma referência indireta ao paradoxo dos gêmeos, um problema teórico hipotético criado por Albert Einstein para explicar algumas das consequências da sua Teoria da Relatividade, em particular no que diz respeito à relatividade do tempo. O artigo “NatGeo estreia ‘Marte’, uma série que mistura sci-fi e realidade”, com mais informações sobre esta série, pode ser lido gratuitamente aqui. Como diversas entrevistas da própria série revelaram, há várias dificuldades existentes para a “terraformação” de Marte – transformar algumas características deste planeta tornando-o mais habitável de modo a facilitar a sua colonização futura por seres humanos: a baixa gravidade (que é da ordem de um terço da gravidade terrestre), a baixa pressão atmosférica (que é da ordem de 1 por cento da pressão atmosférica terrestre), a ausência de gás oxigênio nesta tênue atmosfera, a ausência de quantidades significativas de água líquida para suportar a vida, a ausência de um campo magnético que proteja a superfície do planeta de raios cósmicos, etc.
As sessões de cinedebates são regularmente organizadas por bolsistas e ex-bolsistas de iniciação científica e de extensão no âmbito do programa de extensão “Cinedebate e atividades de educação científica e cultural” do IFSP-Caraguatatuba que é coordenado pelo professor Ricardo Plaza. Seu objetivo principal é realizar reflexões críticas sobre história, ciência e cultura, envolvendo filmes e documentários selecionados com este propósito, bem como ampliar o repertório cultural e cinematográfico por parte dos alunos e do público em geral. Todas as sessões de cinedebates são gratuitas e abertas para quaisquer interessados, tanto da comunidade interna, quanto da comunidade externa ao IFSP. Não é necessário fazer inscrição prévia: basta estar presente no auditório no início da exibição do filme. Professores e gestores de escolas públicas que pretendem que alunos de suas instituições de ensino participem de atividades deste gênero podem procurar o professor Ricardo Plaza para juntos organizarem os detalhes.

Fonte: Prof. Dr. Ricardo Roberto Plaza Teixeira

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