Ir direto para menu de acessibilidade.
Início do conteúdo da página

Professor do Curso Técnico em Edificações apresenta trabalho no CONICT 2016

Publicado: Quarta, 07 de Dezembro de 2016, 17h46 | Última atualização em Quarta, 07 de Dezembro de 2016, 17h46

No dia 02 de dezembro o professor Samir Fagury, do curso técnico em Edificações apresentou o trabalho desenvolvido pela aluna Christiane Teles Garutti, graduanda do aludido curso, intitulado “Contrapiso leve - Utilização de espuma vinílica acetinada (EVA) como agregado graúdo – Uma opção econômica e sustentável para o litoral norte de São Paulo” no CONICT 2016 - 7° Congresso de Iniciação Científica e Tecnológica do IFSP, sediado pelo IFSP Câmpus Matão.

O Congresso de Inovação, Ciência e Tecnologia 2016 (CONICT), ocorrido no IFSP Câmpus Matão, traz o 7° Congresso de Iniciação Científica e Tecnológica do IFSP, evento que congrega todos os trabalhos científicos desenvolvidos pelos alunos e alunas de todos os câmpus IFSP.

Nesta oportunidade o professor Samir Fagury apresentou os resultados obtidos através da pesquisa desenvolvida pela aluna Christiane Teles Garutti; o trabalho foi avaliado e selecionado para apresentação oral neste congresso. Neste trabalho, a aluna, bolsista PIBIFSP, apresenta um comparativo entre concretos para uso em contrapisos, do ponto de vista de desempenho mecânico e econômico, executados com agregados naturais e com EVA (espuma vinilica acetinada), já que esse material pode ter aplicações nas quais não seja necessária a elevada resistência mecânica, caso dos contrapisos.

O contrapiso é uma camada de argamassa lançada sobre uma base (laje estrutural ou lastro de concreto) para regularização. A espessura varia de 2 a 6 cm, dependendo da função. Para contrapisos internos de edifícios habitacionais e comerciais, utilizam-se 200 a 250 Kg/m³ de argamassa. Os traços de cimento e areia são de 1:3 a 1:7 (em média), mas traço 1:4 é bastante usual.

O professor Samir Fagury, orientador da pesquisa, cita que, para se ter uma idéia do impacto financeiro que os contrapisos impõem sobre as Edificações, em 1991, em um dos primeiros estudos sobre contrapisos, verificaram-se através dos dados da Secretaria de Habitação do Município de São Paulo, que no ano de 1990 foram computados 4.500.000 m2 de área construída, e supondo-se que 80% desta metragem foi realizada com contrapiso convencional (traço em volume de cimento e areia 1:3), com uma espessura média de 6,0 cm, tem-se um consumo anual de cimento de 97.200 toneladas de cimento.

Complementa dizendo que, nesse sentido, existe um especial interesse na redução dos custos de produção nesta etapa, com a inserção de materiais de baixo custo, e que não venham comprometer resistências e durabilidades, o caso do EVA.

O EVA surgiu no começo da década de 1970, como alternativa ao uso do couro. Na indústria de calçados, o processo de corte e acabamento de chapas de EVA gera uma média de 18% em massa de resíduos, cujo montante estimado no Brasil é da ordem de 7.932 toneladas anuais.

Esta pesquisa teve como colaboradores o professor Emerson Oliveira, e as técnicas laboratoriais Julia Barale e Claudete de Vitta.

registrado em:
Fim do conteúdo da página